sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Chamado de um adorador

Atos 13:21. Deus chama seus adoradores com um propósito e com uma razão. O Novo Testamento nos descreve algo sobre a vida de Davi e que Deus encontrou nele algo diferente. Davi era um rapaz diferente provavelmente de todos os rapazes de sua geração.

Davi viveu num tempo em que a arca não estava presente em Israel, ela tinha sido levada pelos filisteus. A adoração em Israel era feita em distintos lugares, ora em Gibeá ora no Hebron. Cada um adorava em qualquer lugar. O sacerdócio era mais ou menos disperso.

Davi cresceu no meio das ovelhas, no meio do campo. Ele era de uma família tradicional de Belém, filho de Jessé junto com seus irmãos. Estes eram homens preparados para a guerra. Davi era um pastorzinho, um rapaz simples, desconectado da sua época.

Uma época em que Israel vivia em guerra, em conflitos, em confusão. Saul era o rei e como rei já estava desqualificado. Israel vinha perecendo de toda a sua religiosidade. O povo de Israel estava totalmente prostituído com deuses de outra cultura. O mundo religioso da sua época estava totalmente falido e Davi vivia neste contexto.

Em II Crônicas 16:9 e fiz uma canção sobre está passagem que diz: “…seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele…”.

Quando os olhos de Deus estavam passavam sobre a terra, viu Deus o povo de Israel, viu o Rei Saul e também o profeta Samuel tentando ajeitar a vida espiritual em Israel. Derrepente, os olhos de Deus encontraram um pastorzinho. Os olhos do Senhor passaram pelas campinas de Belém e lá o Senhor viu um rebanho e os seus olhos pousaram sobre um pastorzinho que cantava e declarava o seu amor ao Deus de Israel: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará, ele me faz repousar em pastos verdejantes…”.

Deus não viu nenhuma coisa grandiosa no que Davi estava fazendo. Nesta época em que Deus o encontrou, Davi não tinha feito nenhuma grande realização, ele apenas cuidava zelosamente do rebanho de seu pai Jessé. Um rapazinho insignificante que nem ao mesmo tinha sido contado entre os filhos de seu pai.

Quando Samuel veio até a casa de Jessé, onde Deus informou estar ali o novo rei de Israel, todos os seus irmãos foram apresentados ao profeta menos Davi. Deus não viu a aparência dos filhos de Jessé, mas Deus viu o coração de Davi.

Tudo na vida de Davi não começou ao derrotar o gigante Golias, não começou com as batalhas, não começou como rei. Começou no meio dos rebanhos, porque começou no seu coração, de dentro para fora.

Primeiro aspecto na vida de Davi é este: Deus conhecia o coração de Davi e Davi conheceu o coração de Deus.

E tudo na vida deste homem grandioso, um homem que teve falhas, mas que deixou a sua marca na história, não só no povo de Israel mas em toda a história da igreja e da humanidade, aconteceu porque Davi aprendeu a conhecer o coração de Deus. Em Atos 13:21 “segundo o meu coração, diz o Senhor”

Ali estava a chave. Davi aprendeu em todas as situações, em todas as circunstâncias seguir o coração de Deus. Ele não foi discipulado. Talvez seu pai tenha lhe ensinado os princípios do Senhor, mas ele não teve a graça de aprender os preceitos do Senhor como nós podemos aprender hoje.

Ali mesmo naquelas planícies, com seu rebanho, Davi abriu seu coração para Deus. Aqui está à chave do nosso chamado. Este chamado não acontece quando temos desejo de fazer alguma coisa para o Senhor, mas começa quando você aprende a conhecer o coração de Deus. Deus se revela a você e você escancara o seu coração para Deus e o seu coração começa a ser o coração de Deus.

Quando você começa a amar o coração de Deus, a vontade de Deus e a comunhão com Deus, então você está apto para ouvir o chamado de Deus. O chamado de Davi começa com a comunhão, não começa com grandes obras, com grandes feitos, começa com uma profunda comunhão com Deus.

A obra de Deus na minha vida não começou quando comecei a viajar pelas nações, quando comecei o trabalho como produtor musical. Começou a 31 anos atrás quando Deus se deu a conhecer a mim e eu me dei a conhecer a ele.

Quando rasguei meu coração diante de Deus. Deus viu o meu pecado, mas trouxe sobre mim o seu sangue. Deus começou a trazer cura, trouxe a regeneração, trouxe a restauração e pude então conhecer o seu coração. E vi que o coração de Deus é sem limites. É um coração onde tem lugar para todos os seus filhos, é um coração eterno.

Deus viu o coração de Davi por trás daquele rebanho, insignificante. Deus pode ver os nossos corações não atrás de uma grande obra, mas ali no nosso dia a dia, na nossa insignificância, na nossa rotina. Deus está dizendo: “Eu estou vendo o teu coração. Eu estou olhando para ti, eu estou vendo as obras do teu coração.” Deus não se importa com grandes projetos, com grandes realizações neste mundo. A obra de Deus começa na simplicidade de um coração totalmente dele.

A chave do nosso chamado para fazer as grandes obras de Deus começa na comunhão com Ele, em um coração disponível e totalmente dele.

Cantor Asaph Borba


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quinta-feira, 28 de abril de 2011

AS SETE PALAVRAS DO SEPULCRO VAZIO

Na cruz, Jesus fala sete vezes. Sao falas solitárias, poderosas, amorosas, mas solitárias.

Depois que ressuscitou, deixando vazio o sepulcro, Jesus fala sete vezes no domingo e dos dias seguintes. Sao falas comunitárias. São diálogos, na verdade. Sao igualmente amorosas e poderosas.

Estão nos Evangelhos para ajudar em nossa caminhada peregrina.

Vejamos as sete falas.

1 - "Não tenham medo".  (Mateus 28.10)

A narrativa de Mateus das primeiras palavras de Jesus, após ter deixado sua própria sepultura, é belíssima em sua precisa síntese.

"As mulheres saíram depressa do sepulcro, amedrontadas e cheias de alegria, e foram correndo anunciá-lo aos discípulos de Jesus. De repente, Jesus as encontrou e disse:

-- Salve!  Elas se aproximaram dele, abraçaram-lhe os pés e o adoraram. Então Jesus lhes disse:

-- Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão. (Mateus 28.8-10) Ao entrarem no sepulcro, para perfumar o corpo sepultado de Jesus, as mulheres (sim, mulheres, parentes, amigas e seguidoras) são as primeiras a descobrir que o seu Raboni não está no lugar onde fora deixado 36 horas antes.
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Não teria importância…

John MacArthur – Não se Esqueça da Ressurreição



Em 1874, um ministro batista chamado Robert Lowry redigiu um dos mais comoventes hinos e que muito exaltou a ressurreição de Jesus Cristo – “Fundo, no túmulo, Ele deitou”. Note como estes versos contrastam a impotência da morte e do sofrimento com o poder da ressurreição de Cristo:

Fundo, no túmulo, Ele deitou, Jesus, meu Salvador;
À espera do dia seguinte, Jesus, meu Senhor!
Em vão observam o leito de Jesus, meu Salvador;
Em vão, eles selam o morto, Jesus, meu Senhor!
A morte não pode deter sua presa, Jesus, meu Salvador;
Ele rompeu as barreiras, Jesus, meu Senhor!

A morte, o mais terrível inimigo do homem, não tem poder para reinar sobre o Senhor da vida. Essa verdade tem significado para você e para mim, aqui e agora, no vigésimo primeiro século. Você pode ver isto na parte mais emocionante e comovente do hino de Lowry, o refrão que pontua cada estrofe.

Do túmulo, Ele ergueu-se,
Com um poderoso triunfo sobre seus inimigos,
Ele ergueu-se, como um conquistador,
Vencendo o domínio da escuridão
Ele vive para sempre, com seus santos a reinar.
Ele levantou-se! Ele levantou-se!
Aleluia! Cristo ressuscitou!

Você vê nestas linhas o que a ressurreição de Jesus significa para você? Se você é um cristão, pode se regozijar no fato de que Cristo levantou-se dos mortos como um conquistador, um campeão que vive para sempre, para reinar “com seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso batismo na morte e ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que cremos.

Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo é apenas um mito do primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma questão secundária? As implicações dessa abordagem são devastadoras para o cristianismo.

Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo que você possa ver o que acontece quando esquece a ressurreição.

Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o sofredor e nunca, o conquistador, então você e eu estamos desesperadamente perdidos. E, embora esse não seja o caso, quero focalizar no hipotético “e, se” que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15. “E, se a ressurreição fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?”

Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania da morte, juntamente com o mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória sobre Ele e continua a ser vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então, quando você morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição eterna seriam o seu futuro.

A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do pecado que precisamos ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi sepultado, e… ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3-4). Se Cristo não ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de vida espiritual.

Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (v. 18). Isso significa que todo santo do Antigo Testamento, todo santo do Novo Testamento, e todo santo desde que Paulo escreveu estaria sofrendo em tormento neste exato momento. Isso incluiria o próprio Paulo, os outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé e oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também estaria no inferno. Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido perdoados, e seu destino seria a condenação.

À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a salvação e as bênçãos que ela traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável. Sem a ressurreição não teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé significativa, nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas.

Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer, sacrificar-se, e trabalhar inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto, então Ele somente não tem habilidade de salvar você no futuro, mas Ele também não pode lhe ajudar agora. Se Ele não estivesse vivo, onde estaria sua fonte de paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa, uma piada cruel e trágica. Os cristãos sofreriam e até morreriam porque a fé seria apenas tão cega e patética quanto a daqueles “crentes” que seguiram Jim Jones e o Templo do Povo, David Koresh e as Raízes Davídicas, e Marshall Applewhite e a seita do Portão do Céu.

Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão Cristo; e um Senhor, senão Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, Ele não está vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida. Nós nada teríamos para justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho, nossa adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta vida ou na próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os tolos.

Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque Cristo vive, nós também viveremos (Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.30-31).

Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível seção “e, se”, dizendo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Como Paulo disse, no final de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12).

Aqueles que não esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de Cristo. Então, não esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela, pois Ele ressuscitou de fato.

Traduzido por: Wellington Ferreira

Copyright: © John MacArthur Jr © Editora FIEL 2009.
Traduzido do original em inglês: Don’t forget the ressurrection.
Com a permissão do ministério Grace to You.

Fonte: voltemosaoevangelho.com/blog


VEJA TAMBÉM:
 
E SE CRISTO NÃO TIVESSE RESSUSCITADO?
 
POR QUE JESUS VEIO MORRER NA CRUZ POR NÓS
 
LIVRO CONHEÇA JESUS
 
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

APOSTILA GRÁTIS - CASADOS EM CRISTO

“Viva feliz com a mulher que você ama! Sua vida passa depressa e o que Deus lhe dá como prêmio por todo o seu trabalho é a sua esposa.” (Ec 9:9- Bíblia Viva)

Temos acompanhado a vida de muitos casais e ficamos penalizados de vê-los atravessando crises terríveis de relacionamentos.

Houve um tempo que a igreja estava como que imune a separações e divórcios, mas as coisas mudaram e até a igreja vem sendo atingida com uma crescente onda de divórcios.

Os homens de meia idade já não temem deixar a esposa e entrar num novo relacionamento em virtude do advento do “Viagra”, visto que antes eles temiam o fantasma da disfunção erétil, o que hoje não acontece mais.

As mulheres por sua vez têm sido encorajadas pelas celebridades e estão deixando seus maridos e buscando um novo relacionamento, de preferência com homens mais jovens, isso é o que a mídia tem mostrado.

Outro fator que estimula a separação por parte delas é a sua independência, uma vez que hoje a mulher já descobriu que pode sobreviver sem o sustento do homem como acontecia anteriormente. De modo que ela não tolera mais algumas coisas que antes ela tolerava .

O fato de a igreja possuir índices menores de separações não é nenhuma garantia de que tudo vai muito bem.

Temor a Deus, busca da obediência e o medo de enfrentar a vida sozinho ou numa nova relação, ainda são fatores determinantes para que não haja tantos divórcios e separações dentro da igreja.

Mas tem muitos cristãos que vivem uma vida de infelicidade dentro de seus lares.

A boa notícia é que não precisa ser assim, Deus tem cura para a família, e isso se dá através de sua Palavra, conforme diz o salmista:

“Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.( Sl 107:20)“

E tudo isso afeta a igreja, mesmo porque ela é formada por pessoas da sociedade que trazem consigo seus padrões morais e éticos, que nem sempre são os mesmos estabelecidos por Deus.

Daí uma constante necessidade de reajustar as nossas vidas dentro dos princípios e valores bíblicos.

E a ideia deste livro é contribuir para que os casais cristãos vivam bem, sejam felizes e construam um relacionamento duradouro e com alegria, corrigindo valores de uma bagagem anterior, ajustando-os aos princípios da Palavra de Deus.

Aproveite bem este livro, que ele seja mais do que um acúmulo de conhecimento, mas que seja algo interessante para você por em prática na sua vida conjugal.
Que o Espírito de Deus desafie cada leitor a uma mudança, e assim se tornar um marido melhor, uma esposa melhor, pois dessa maneira teremos famílias mais ajustadas, igrejas fortalecidas e uma nação mais santa.

Vale dizer que

“Quando eu mudo, tudo ao meu redor muda comigo ”( autor desconhecido),

Postado por Pr Ismael e Pra.Cleire
 
Fonte: casadosemcristo.blogspot.com/



BAIXAR - APOSTILA CASADOS EM CRISTO

 
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

O DEUS QUE REFAZ, O DEUS QUE CURA

Maranata Ministério de dança organiza culto de louvor a Deus
        No domingo, 24 de abril de 2011, o ministério de danças Maranata, da Igreja Batista em Groaíras, celebrou o Nome do Grande Oleiro em um culto marcado pela mensagem intimista de restauração interior. A partir da analogia de vasos que são quebrados e refeitos, o grupo pôde ministrar cura interior e reconstrução de emoções e sentimentos.

Cremos num Deus que faz dos cacos um vaso novo
        A celebração contou com uma coreografia estilo country, onde se convidou toda a IBG a cantar e a dançar, alegrando-se no dia que o Senhor fez para festa ao Seu Nome. Foi também, lido um texto acerca da dança como forma de adoração.

       Um dos momentos mais marcantes foi a dramatização realizada com vasos: quatro meninas clamavam a Deus por cura de feridas na alma e, a partir dos vasos que eram quebrados, como forma de se entregar ao Oleiro, eram restauradas pelo Próprio. Esta oportunidade permitiu refletir sobre dificuldades individuais que se enfrenta ao longo da vida e, sobre a necessidade de se lançar aos Braços do Único Poderoso para refazer o homem, Deus.

      A pregação da Palavra foi realizada pela diaconisa Elisregina Melo tendo como texto-base Jeremias 18. A preletora relatou a situação do homem diante de Deus, enfocando sua criação e a realidade atual de pecador. Elis ressaltou a necessidade de restauração e de libertação do pecado para que o homem retorne ao fim para que Deus o criou: louvor e glória de Seu Nome.

     Deus, através das danças, músicas e de Sua Palavra, trouxe aos corações dos presentes mais entendimento sobre Sua Graça que sara feridas e Seu Amor que alcança o perdido e o refaz para Seu louvor e glória.

by Alexsandro Melo

                                            para ver maior click nas imagens para ampliar










VEJA TAMBÉM:

Reveillon da Igreja Batista em Groaíras

Confraternização do Grupo Fiéis de Cristo

Confraternização de Natal com Crianças do Córrego dos Matos

Mais detalhes - blog do Grupo Maranata



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domingo, 24 de abril de 2011

E se Cristo não tivesse ressuscitado?

Hoje milhões de pessoas em todo o planeta relembram o fato histórico de que Jesus Nazareno, profeta em Israel, o Filho Unigênito do Deus vivo, morreu numa cruz, ressuscitando ao terceiro dia dentre os mortos.

Caro leitor, esta verdade inequívoca é a razão da nossa celebração. O cristianismo só tem sentido porque o sepulcro está vazio! Porque caso contrário seria vã e sem sentido a nossa fé! Aliás,você por acaso já parou para pensar o que seria de nós caso Cristo não tivesse ressuscitado?

Ora, se o Senhor não tivesse ressuscitado dentre os mortos continuaríamos mortos em nossos delitos e pecados; Se o Senhor não tivesse ressuscitado, ainda seríamos escravos de Satanás; Se Cristo não tivesse ressuscitado dentre os mortos, estaríamos fazendo a vontade da carne, andando segundo o curso deste mundo, conforme a vontade do principe da potestade do ar; Se Cristo não tivesse ressuscitado, não teríamos a esperança da vida Eterna, nem tampouco poderíamos desfrutar das benesses do seu Reino.

Prezado amigo, como é bom saber que o nosso Senhor venceu a morte! Sem sombra de dúvidas a ressurreição de Cristo é a parte principal da fé cristã. O apóstolo Paulo deixou isso claro em sua primeira carta aos Coríntios: "E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (1 Coríntios 15:13-14,19).

Ao contrário dos deuses das religiões, podemos afirmar que o nosso redentor VIVE! Alelulia! A morte não o deteve, os nossos pecados não o detiveram, o Sepulcro esta vázio! Cristo ressuscitou! Ele vive e reina SOBERANAMENTE! Em virtude disto podemos cantar:

Porque Ele vive, posso crer no amanhã.

Porque Ele vive, temor não há.

Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida

Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está


Deus enviou Seu Filho amado

Para morrer em meu lugar

Na cruz sofreu por meus pecados

Mas o sepulcro vazio está porque Ele vive


E quando, enfim, chegar a hora

Em que a morte enfrentarei

Sem medo, então, terei vitória

Verei na Glória o meu Jesus que vivo está!


Por Renato Vargens
Fonte: renatovargens.blogspot.com/


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50 RAZOES POR QUE JESUS VEIO MORRER POR NÓS

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A PERSEVERANÇA DO SALVO 


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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Estragos causados pela teologia da prosperidade

A teologia da prosperidade teve sua origem na década de 40 nos Estados Unidos, seus principais mentores foram Kenneth Hagin, Kenneth Copeland, Essek William Kenyon e outros. No Brasil a teologia da prosperidade chegou na década de 70 e foi promovida principalmente pelas igrejas neopentecostais. Começou com um movimento pequeno, mas sutilmente foi conquistando adeptos e tornando-se cada vez mais uma realidade no contexto religioso.

De modo que, devemos combater e denunciar esse engodo doutrinario que fundamenta-se na confissão positiva, autoridade espiritual, bençãos e madições, promovendo estragos incalculáveis e prejuízos incontáveis. Observe alguns estragos que são possíveis contabiliar depois de anos de disseminação dessa teologia catastrófica:

1- DESCARACTERIZOU A MISSÃO DA IGREJA – Observe que os adeptos dessa teologia desconhecem a missão integral da Igreja e quando falam de almas associam com números financeiros. Cada vez mais são raras as agencias, ministérios ou promotores missionários. A moda atual são ministérios da benção, prosperidade ou multiplicação. Ninguém mas fala que o Brasil será o celeiro missionário do mundo, a mensagem da prosperidade é que seremos todos ricos e abastados.

2- DESTRUIU A ESPERANÇA NO CÉU – Como a teologia da prosperidade objetiva promover o paraíso na terra, os crentes não se preocupam mais com as bem aventuranças do céu. Raramente se houve falar em arrebatamento, vida eterna, ou esperança da Glória em Cristo.

3 – RELATIVIZOU A URGENCIA DO AMOR – Uma vez que, o individuo é o centro do culto na teologia da prosperidade, o amor ao próximo é secularizado.

4 – EXALTOU O MATERIALISMO – Um dos princípios da teologia da prosperidade é que o sucesso material é sinônimo de comunhão com Deus, de modo que, contraria o espírito do Evangelho de Cristo.

5 – INSITTUIU O CULTO AO EGOCENTRISMO – A centralidade da teologia da prosperidade é o bem estar do homem e não a vontade de Deus.

6 – BANALIZOU A ORTODOXIA E A HERMENUTICA BIBLICA – Para fundamentar suas heresias e farsas, os ministros da prosperidade retiram textos dentro do contexto, criando pretextos para difundirem suas fabulas. É no mínimo lamentável observar pregadores da prosperidade banalizarem os princípios básicos da interpretação bíblica.

O meu objetivo não é fazer apologia a pobreza, mas simplesmente refletir sobre os estragos que são provocados quando as prioridades determinadas pelo evangelho são substituídas. Apenas a titulo de lembrança, Jesus disse – Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas, Mt 6.33. De modo que, poderia acrescentar mais um tópico aos estragos da teologia da prosperidade – BUSCAM PRIMEIRO AS DEMAIS COISAS, E O REINO DE DEUS É ACRESCENTADO.

 
Autor: Samuel Torralbo
Fonte: ultimato.com.br
 
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Por que Jesus teve que morrer


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LIVRO RASTO DE SANGUE

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John Piper – 50 Razões Porque Jesus veio morrer por nós

01. Para absorver a ira de Deus (Gálatas 3:13; Romanos 3:25; 1 João 4:10)

02. Para agradar ao Pai Celeste (Isaías 53:10; Efésios 5:2)

03. Para aprender a obediência e ser aperfeiçoado (Hebreus 5:8; Hebreus 2:10)

04. Para alcançar seu própria ressurreição dos mortos (Hebreus 13:20-21)

05. Para mostrar a riqueza do amor de Deus e graça para os pecadores (Romanos 5:7-8; Efésios 1:7)

06. Para mostrar seu próprio amor para conosco (Efésios 5:2; Efésios 5:25; Gálatas 2:20)

07. Para cancelar as exigências legais da lei contra nós (Colossenses 2:13)

08. Para tornar-se um resgate por muitos (Marcos 10:45)

09. Para o perdão dos nossos pecados (Efésios 1:7; Mateus 26:28)

10. Para fornecer a base para nossa justificação (Romanos 5:9; Romanos 3:24; Romanos 3:28)

11. Para completar a obediência que se torna nossa Justiça (Filipenses 2:8; Romanos 5:19; 2 Corintios 5:21; Filipenses 3:9; Romanos 8:34)

12. Para tirar a nossa condenação (Romanos 8:34)

13. Para abolir a circuncisão e rituais como a base da salvação (Gálatas 5:11; Gálatas 6:12)

14. Para nos trazer a fé e nos manter fiéis (Marcos 14:24; Jeremias 32:40)

15. Para nos fazer santos, inocentes, e perfeitos (Hebreus 10:14; Colossenses 1:22; 1 Corintios 5:7)

16. Para nos dar uma consciência limpa (Hebreus 9:14)

17. Para obter para nós todas as coisas que são boas para nós (Romanos 8:32)

18. Para nos curar de doenças físicas e morais (Isaías 53:5; Mateus 8:16-17)

19. Para dar a vida eterna a todos aqueles que nele crêem (João 3:16)

20. Para livra-nos do mal presente era (Gálatas 14)

21. Para nos reconciliar com Deus (Romanos 5:10)

22. Para trazer-nos a Deus (1 Pedro 3:18; Efésios 2:13)

23. Para que possamos pertencer a Ele (Romanos 7:4; 1 Corintios 6:19-20; Atos 20:28)

24. Para nos dar acesso confiante ao Lugar Santíssimo (Hebreus 10:19)

25. Para se tornar para nós o lugar onde encontramos Deus (João 2:19-21)

26. Para trazer o sacerdócio do Antigo Testamento ao fim e se tornar o Sumo e Eterno Sacerdote (Hebreus 7:23-27; Hebreus 9:24-26; Hebreus 10:11-12)

27. Para se tornar um sacerdote simpático e auxiliador (Hebreus 4:15-16)

28. Para nos libertar da futilidade de nossos ancestrais (1 Pedro 1:18-19)

29. Para nos libertar da escravidão do pecado (Hebreus 13:12; Apocalipse 1:5-6)

30. Para que possamos morrer para o pecado e viver para a justiça (1 Pedro 2:24)

31. Para que possamos morrer para a Lei e dar frutos para Deus (Romanos 7:4)

32. Para que possamos viver para Cristo e não para nós mesmos (2 Corintios 5:15)

33. Para fazer a Cruz nosso única vanglória (Gálatas 6:14)

34. Para que possamos viver pela fé nEle (Gálatas 2:20)

35. Para dar ao casamento seu sentido mais profundo (Efésios 5:25)

36. Para criar um povo zeloso por boas obras (Tito 2:14)

37. Para chamar-nos a seguir seu exemplo de humildade e amor sacrificial (1 Pedro 2:19-21; Hebreus 12:3-4; Filipenses 2:5-8)

38. Para criar um grupo de seguidores crucificado (Lucas 9:23; Mateus 10:38)

39. Para nos livrar da escravidão do medo da morte (Hebreus 2:14-15)

40. Para estarmos com ele logo após a morte (1 Coríntios5:10; Filipenses 1:21,23; 2 Corintios 5:8)

41. Para garantir a nossa ressurreição dos mortos (Romanos 6:5; Romanos 8:11; 2 Timóteo 2:11)

42. Para despojar principados e potestades (Colossenses 2:14-15; 1 João 3:8)

43. Para liberar o poder de Deus no Evangelho (1 Corintios 1:18; Romanos 1:16)

44. Para destruir a hostilidade entre as etnias (Efésios 2:14-16)

45. Para resgatas pessoas de toda tribo, língua, povo e nação (Apocalipse 5:9)

46. Para reunir todas as suas ovelhas ao redor do mundo (João 11:51-52; João 10:16)

47. Para nos resgatar do Juízo Final (Hebreus 9:28)

48. Para ganhar a sua alegria ea nossa (Hebreus 12:2)

49. Para que Ele pudesse ser coroado de glória e honra (Hebreus 2:9; Filipenses 2:7-9; Apocalipse 5:12)

50. Para mostrar que o pior mal foi intentado por Deus para o bem (Atos 4:27-28)
 
 
Dr. David Acuna – Crucificação na Perspectiva Médica
 
 
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

ATÉ QUE PASSE O INVERNO

Por Alexsandro Melo
    Os dias com Cristo, nesta terra, fazem-nos provar diversos momentos. Somos rodeados de situações boas – alegrias, conquistas, vitórias, etc. - e também daquelas que muitas vezes não desejaríamos passar como renúncias, dores e aflições. Dentre as difíceis, há uma que, muitas vezes, ao longo da caminhada enfrentamos: a frieza espiritual. Nem sempre percebemos o início dessa nova estação em nossas vidas. Por vezes, deixamo-nos levar pelas situações e/ou circunstâncias que nos cercam e quando nos damos conta, estamos enfrentando esse processo.

      No frio, nossas motivações e interesses mudam. Os olhos, que antes estavam postos fixamente em Jesus, são abalados e passam a ter outro campo de visão, onde as falhas e imperfeições que os irmãos em Cristo e a organização denomicanional têm, maximizam-se. Os cultos, o momento devocional, os trabalhos na Obra do Senhor, a leitura da Palavra e a oração tornam-se um peso. Surge, às vezes, até arrependimento por ter se deixado envolver na Obra de Deus. Parece que o velho “eu” não morreu. Perguntamos a nós mesmos se não estamos perdendo tempo com isso tudo.


       Em tempos assim, teremos de enfrentar situações e sentimentos conflitantes: nossa razão sabe que devemos servir a Deus de todo o coração e entendimento. Nossa vontade porém, mostrar-nos-á situações das quais Deus não se agrada, mas que desejamos para satisfazer o nosso “eu” insistente em afastar-se do Pai. Há um esquecimento momentâneo que Deus é a força da nossa vida, que somos criados para louvor e gloria do Seu Nome, que por Ele são todas as coisas, inclusive a nossa vida. Pensamos que somos auto-suficientes.


       No inverno espiritual, devemos olhar acima de tudo isso, buscando em Deus uma força que não temos, mas vem do Trono do Pai; devemos também, estar certos da Obra que o Pai fez em nosso interior: estamos em Cristo, somos novas criaturas. Estar em Cristo nos garante vida em abundância, força, paz, certeza de salvação, correção nas motivações e interesses, cura interior; devemos tomar como exemplo Asafe que quase se afastou de Deus por causa da prosperidade dos ímpios, mas que ao voltar seus olhos para o Pai viu que não possuía outro bem maior; oremos como Habacuque: - Aviva Senhor a Tua Obra!


       Aviva Senhor as nossas vidas. Leva-nos aos primeiros dias, ao primeiro amor. Quebra-nos, refaz-nos. Leva-nos onde caímos e nos ajuda a praticarmos as primeiras obras. Ensina-nos a arrepender-nos.


       O inverno, em algum momento, passará e uma nova estação irá surgir. Após isso, teremos crescido e aprendido coisas novas. Seremos reerguidos com motivações corretas, visão no alvo e forças renovadas.
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O QUE TENHO APRENDIDO COM A PERDA DE MINHA MÃE.

Depoimento de Eliseu Pereira que perdeu sua mãe tragédia que atingiu a região serrana o Rio de Janeiro. Extraído do Jornal Batista do dia 27/03/11

  
Região serrana do Rio após a tragédia
Desde que comecei entender que minha mãe havia ido embora para sempre, surgiu em minha mente o desejo de escrever um texto que expressasse como um sofrimento tão grande pode nos ensinar a viver. A notícia da tragédia na região serrana do Rio me atingiu com a força da enchente que inundou a casa de minha mãe, Marieta Penha Pereira no dia 12 de janeiro de 2011. Mas depois que as águas baixaram vi que mesmo em meio ao caos ela deixou muitas lições para mim.

Primeiro aprendi que as mães não são imortais. Nem os pais, nem as pessoas que amamos e nem nós mesmos. Todos se vão e todos nós iremos um dia. Afinal diz a Bíblia que vida é um sopro, uma faísca sustentada pelo criador e um dia ela voltará par ele. Nosso corpo é pó e um dia ao pó voltará. Minha mãe foi surpreendida pela chuvas torrenciais e ate hoje não temos noticias sequer de seu corpo. Mesmo assim sei que ela está com o Senhor e que está bem. Simplesmente sei.

Aprendi que não somos donos de nada, nem da própria vida. Não trouxemos nada e nada levaremos. Minha mãe havia acabado e reformar a casa e comprar móveis novos. No dia anterior a tragédia ela havia colocado seus vasos favoritos na parede. Deixou tudo para trás, o que possuímos de fato e intangível.

A propósito ela se foi de modo que não me deixou nada, nada mesmo. Tudo que ela possuía ficou coberto pela água e areia. Mas ela deixou sim um exemplo que a água e a lama jamais cobrirá: Seu testemunho, dignidade e grandeza, suas memórias que sinalizam um caminho que sobe iluminados por sua fé em Deus.

Aprendi que nada aqui é permanente. Nem as bênçãos, nem as dores, nem as alegrias, nem as tristezas. Ai de nós se vivermos apenas para o que vimos e tocamos! Minha mãe iria completar a arrumação da casa no dia seguinte. Mal sabia ela que estava de mudança para outro lar, um lar eterno, não reformado por mãos humanas, mas preparado nas muitas moradas da “casa do Pai”.

Aprendi que não temos qualquer controle sobre o tempo. A meia-noite falei com ela pelo Skype, enquanto ela tomava seu tradicional charzinho com biscoitos de água e sal. Despedimo-nos pela webcam. Ela costumava acenar com a mão dando um tchauzinho. A uma hora da madrugada ela foi se deitar. Às 3 horas, quando acordou, não havia energia elétrica e a água já estava na altura da janela.

Minha mãe teve poucos minutos entre acordar do melhor sono da madrugada e abandonar a casa com o pijama no corpo m meio a forte correnteza. Ela só teve uma opção: Estar pronta. Aprendi que não há lugar seguro neste mundo. A casa da minha mãe era de tijolos, não era próximo do morro nem de rios e mesmo assim não suportou a tempestade. Mas constatei que ela possuía outra casa que havia construído ao longo de sua vida: A casa da fé em Deus, esta sim suportou maior tempestade a história do Brasil. A casa de alvenaria ruiu mas a espiritual estava firmada em um fundamento superior, naquele que se chama Rocha terna, Jesus.

Aprendi o que significa, “meu poder e aperfeiçoa na fraqueza”. Minha mãe era uma mulher pequena, magra, idosa e já não escutava muito bem. Não tinha forças físicas nem emocionais para enfrentar situações excepcionais. Mas passado o susto inicial, quando teve que sair de sua casa no escuro para as águas, ela ficou em silencio sem desespero, serena, em paz, porque certamente lembrou-se que o salvador era poderoso para guardá-la naquele dia mau.

Aprendi com ela a colocar minha confiança em deus antes de dormir: “em paz me deito e logo pego no sono, porque só tu Senhor me fazes habitar em segurança”. Minha mãe recitava este salmo todas as noites ao deitar. Agora entendo melhor que ela queria nos ensinar o que significa descansar em Deus.

Ainda estou aprendendo algumas coisas e certamente continuarei a aprender outras coisas que ainda não tenho condições de entender agora. Mas quer saber, eu preferia não ter aprendido nada e ter minha mãe aqui comigo. Dar a ela o conforto que eu pudesse dar. Mimar seu rosto envelhecido, seus cabelos grisalhos, dar-lhe aquele abraço “quebra-os-ossos” cuidar dela em sua velhice até sua partida natural.

Porem, como não foi me dado escolher, ainda que chorando sua perca, eu me curvo diante Daquele a quem ela me ensinou a seguir, confiando que ele é bom, confiável, pleno de amor e também me guiará até o fim.

Dedico este texto especialmente a minha irmã Lucienne que foi o anjo da guarda da minha mãe naquela noite trágica, arriscando a vida para protegê-la o quanto pôde lutando contra as águas turbulentas e escuras sem soltar a mão da mãe, até que a Providência a jogou para um lado e nossa mãe para outro. O mesmo Deus que salvou minha irmã salvou minha mãe. Mesmo não tendo planejado passar por nada disso, Lu você nos orgulha muito pela coragem, pela superação e por ter sido, talvez a única capaz de levar minha mãe de mãos dadas até o fim. Graças a você, nós sempre saberemos como foram os últimos minutos de nossa amada mãe.

 

Eliseu Pereira
Membro da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba - Pa
Fonte: O Jornal Batista

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Quem é jesus para você?


Criando os filhos

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Restauração de Deus na Tragédia

Referência: Jó 1, 2, 42

INTRODUÇÃO

1.Um esforço concentrado do inferno para destruir a família

A família está sendo bombardeada com arsenal pesado. Há torpedos mortíferos apontados para a família. É a crise conjugal. É crise dos jovens. É a crise dos valores.A família está perdida. A educação moderna está perdida. As instituições não sabem o que fazer para reverter essa crise.

2.Seis áreas básicas que o inimigo tenta atacar em nossa vida

a) Nosso relacionamento com Deus

b) Finanças

c) Filhos

d) Saúde

e) Casamento

f) Amizades.

3.Deus proclama o caráter de Jó – 1.8

Deus conhece os que são seus. Deus conhece sua vida. Ele sabe quem é você. Ele sabe o que você não faz e o que você faz. Ele conhece seus pensamentos, seus desejos, seus sonhos. Deus elogia Jó pela sua piedade e integridade.

4.Satanás levanta suspeitas sobre as motivações de Jó – 1.9-11

Ele disse que Jó serve a Deus por interesse.

Disse que Jó serve a Deus porque Deus o tem enriquecido.

Satanás acusa Jó de amar mais o dinheiro, os filhos e a saúde do que a Deus.

5.Deus constitui Jó como seu advogado na terra – 1.12

Deus confia em Jó. Jó não sabia, mas ele havia sido constituído como advogado de Deus na terra ao passar pelas duras provas e revezes da vida. Se Jó naufragasse, era o nome e a reputação de Deus que estava em jogo.

I.OS TORPEDOS DO INFERNO NA FAMÍLIA DE JÓ

1.Satanás acatou os bens de Jó – 1.13-20

a) Ele usou homens – sabeus e caldeus roubaram e saquearam os rebanhos de Jó. Ele foi espoliado, roubado. Jó decretou falência. Foi à bancarrota. Abriu concordata.

b) Ele usou fogo – queimou ovelhas e servos (1.16).

Jó sendo o homem mais rico do Oriente, ficou pobre, sem crédito. Sua empresa faliu, seu negócio acabou. A crise financeira é a crise de muitas famílias hoje. É o investimento que não deu certo. É o negócio que se frustrou. É a empresa que não reage. É a globalização que solapou sua estabilidade. É o jovem que sai da Faculdade sem perspectiva de emprego. É o pai de família que é mandado embora aos 50 anos e não arranja mais emprego.

Talvez um acidente, uma tragédia, uma mudança de política na empresa pegou você de surpresa e pôs sua vida financeira de cabeça para baixo. Tudo que você construiu durante anos foi de água para baixo.

2.Satanás atacou os filhos de Jó – 1.19

a) Jó era um pai exemplar (1.4,5) – Jó inspirava amizade no coração dos filhos (1.4). Ele tinha comunhãcom os filhos (1.5). Ele santificava os filhos (1.5). Ele orava por todos os filhos (1.5). Ele orava pelos filhos de madrugada e continuamente (1.5). Ele priorizava a vida espiritual dos filhos.

b) Satanás atacou os filhos de Jó num dia de festa e comunhão familiar – Todos os filhos morreram num único desastre. Jó vai para o cemitério sepultar todos os seus 10 filhos de uma única vez. Sua dor é indescritível. Jó raspou a cabeça, mostrando que a sua glória havia apagado.

c) Os amigos de Jó o acusam – Disseram que a habitação de Jó havia sido amaldiçoada (5.3). Disseram que seus filhos haviam sido desamparados e destruídos (5.4). Disseram que seus filhos eram rebeldes e por isso Deus os havia destruído (8.4).

d) Quem sabe este é dilema da sua vida hoje – Há muitos filhos que estão sendo atingidos pelos dardos inflamados do maligno. Há muitos pais e mães que estão chorando pelos filhos. Há muitos filhos que estão no mundo, no vício, no pecado. Quem sabe seus filhos são rebeldes, desobedientes e isso está acabando com você.

3.Satanás atacou a saúde de Jó – 2.4-6

Satanás achou que Jó amava mais a sua pele do que a Deus.

Jó então foi ferido: infecção, mau hálito, dor, pele necrosada, corpo encarquilhado. Raspava suas feridas com cacos de telha.  As pessoas cuspiam nele. Seus ossos ardiam. Formavam-se bolhas de pus e ele mordia nessas bolhas para aliviar sua dor.

Sua dor foi tão grande que ele: 1) Desejou morrer no ventre da mãe (3.11; 10.18); 2) Desejou morrer ao nascer (3.11); Desejou que os seios de sua mãe estivessem murchos para morrer de fome (3.12); 4) Procurou e desejou a morte, mas a morte fugiu dele (3.21,22).   Quem sabe você vive o drama de uma enfermidade na família, uma doença crônica, um diagnóstico sombrio e uma cirurgia iminente.

4.Satanás atacou o casamento de Jó – 2.9,10

A mulher de Jó não suportou a pressão. Ela estava acostumada com o sucesso e não com o sofrimento. Ela estava acostumada com as glórias da prosperidade e não com o vale da adversidade. Ele se insurgiu contra Deus, blasfemou contra ele, ergueu os punhos contra o céu e ordenou seu marido a romper com Deus e morrer.  Jó enfrenta o drama da crise conjugal. Do abandono da esposa na hora da sua maior solidão e aflição. É a dor que supera o romance. É a revolta mostra a carranca. É a crise no casamento que se instala. É o divórcio do cônjuge e depois dos filhos.

5.Satanás atacou as amizades de Jó

Eles são amigos – Vêm de longe.

Eles são solidários – Choram

Eles acusam Jó de:

a) Dizem que Jó não é convertido – 22.21-30ç

b) Dizem que Jó é um pecador endurecido – 11.3

c) Dizem que Jó é rebelde contra Deus – 34.35-37

d) Dizem que Jó é hipócrita – 4.3-5

e) Dizem que Jó é adúltero – 8.6,7ç 22.5

f) Dizem que Jó é ladrão – 18.19

g) Dizem que Jó é explorador dos pobres – 22.6
h) Dizem que Jó é insensível às necessidades dos aflitos – 22.7,9

i) Dizem que Jó é louco – 5.2

Quem sabe seus amigos mais achegados se voltam contra você: é a decepção, a mágoa, a traição, a acusação insolente, injusta.

II. A ATITUDE DE JÓ DIANTE DO DRAMA DO SOFRIMENTO

1.  Jó desaba com Deus sobre sua dor

Jó, na sua angústia levou aos céus 16 vezes a pergunta: POR QUE.

a)Por que estou sofrendo

b)Por que perdi meus filhos

c)Por que Deus não responde minhas orações

d)Por que perdi meus bens

e)Por que meu casamento acabou

f)Por que meus amigos me acusam

g)Por que Deus não me mata

Jó estava cheio de queixas. Ele levantou 34 queixas contra Deus.

2.Ninguém entendeu a causa do sofrimento de Jó

a) Satanás – Ele serve a Deus por interesse.

b) A mulher de Jó – Revolta-se contra Deus, abandona-o e pede ao marido para desistir de Deus e morrer.

c) Seus amigos – A causa são os pecados de Jó.

d) Jó – acha que suas aflições foram impostas por Deus.

e) Ninguém discerniu que era Satanás que estava atacando Jó. Ilustração: SARA.

III. A INTERVENÇÃO DE DEUS NA RESTAURAÇÃO DE JÓ

1.Deus não respondeu sequer um dos questionamentos de Jó, mas faz-lhe 70 perguntas.

Onde estavas tu quando eu lançava os fundamentos da terra

Onde estavas tu quando eu espalhava as estrelas no firmamento.

Onde estavas tu quando eu punha limite nas águas do mar.

Deus mostrou para Jó sua soberania.

Quando não pudermos entender o que Deus está fazendo: podemos saber que ele está no controle e é nosso Pai.

2.Tudo que Satanás intentou contra Jó, Deus reverteu em bênção

Satanás tentou afastar Jó de Deus, mas Jó ficou mais perto do Senhor.

Satanás tentou destruir a confiança de Jó através do sofrimento, mostrando que Deus não era nem soberano nem amor; mas Jó se curva diante da soberania de Deus.

Satanás tentou azedar o coração de Jó com mágoa de seus amigos, mas Jó intercede por eles.

Satanás tentou tirar tudo de Jó, mas Deus devolveu-o em dobro.

Jó compreendeu seis coisas:

1)Ele entendeu que não há crise que Deus não possa reverter – “Bem sei que tudo podes…” (42.2);

2)Ele entendeu que os desígnios de Deus não podem ser frustrados: “E nenhum dos teus desígnios pode ser frustrado” (42.2);

3)Ele admitiu que o seu conhecimento de Deus era superficial – “Eu te conhecia só de ouvir” (42.5);
4)Ele passou a conhecer a Deus de forma mais profunda a pessoal – “… mas agora os meus olhos te vêem” (42.5);

5)Ele reconheceu sua precipitação no falar – “Na verdade falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia” (42.3);

6)Ele passou a conhecer profundamente a si mesmo – “Por isso me arrependo no pó e na cinza” (42.6).

3.Deus restaurou a sorte de Jó
Deus restaurou todas as áreas atingidas na vida de Jó:

a)Deus restaurou os bens de Jó – dando-lhe o dobro. Hoje Deus pode por em ordem sua vida financeira. Ele pode reerguer você. Ele é o Deus da provisão.

b)Deus restaurou a saúde de Jó – Viveu mais 140 anos. Ele viu seus filhos e os filhos de seus filhos. Ele teve uma vida longa e feliz. Deus pode curar suas enfermidades. Deus pode lhe dar a alegria de ver seus filhos crescendo, se casando. Deus pode lhe dar a alegria de ver seus netos e sendo instrumentos de bênção no mundo.

c)Deus restaurou o casamento de Jó – O casamento de Jó foi curado, transformado. Acabou a mágoa, a revolta, o esfriamento. Deus é especialista em reparar vasos quebrados. Para Deus não há causa perdida nem casamento perdido. Talvez você pensa que o divórcio é a única saída. Mas Jesus pode transformar a água em vinho.

d)Deus restaurou os filhos de Jó – Agora, Jó tem 10 filhos no céu e 10 filhos na terra. Não deu o dobro, porque não perdemos os nossos filhos com a morte. Seus filhos são filhos da promessa. Não abra mão de seus filhos. Aqueles filhos que hoje podem estar lhe trazendo dor, amanhã serão baluartes nas mãos de Deus.

e)Deus restaurou os amigos de Jó – Em vez de guardar mágoa das pessoas que falam mal de você, ore por eles. Porque através da intercessão Deus vai curar você e perdoar seus amigos.

CONCLUSÃO

Deus pode restaurar sua família. Deixe de murmurar. Dobre os joelhos e comece a orar e os céus se manifestarão;

Foi quando Jó começou a orar que a sua cura brotou.

Jó começou esse processo tendo Deus como o ponto principal de relacionamento e terminou com Deus em primeiro lugar.

Fonte: Hernandes Dias Lopes

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