sábado, 25 de junho de 2011

Reverência na adoração

Desde que comecei a escrever artigos sobre adoração venho comentando alguns itens indispensáveis para o ato da adoração. Este texto discutirá dois deles: a reverência e o temor. Todos devemos compreender que sem reverência não poderemos adorar a Deus, e não poderemos agrada-lo. Não é por acaso que alguns autores declaram que a adoração nasce do temor a Deus.

A reverência dos escribas

Vou dar um exemplo de reverência. Estou certo de que todos já ouviram falar ou já leram algo sobre os escribas (ou copistas) na Bíblia. Na cultura hebraica, os escribas eram aqueles que escreviam as leis. Eram eles que passavam os textos ditados e ouvidos para o papel. Bem, todos aqueles que estudarem um pouco mais a fundo o trabalho dos escribas saberão que eles tinham uma forma toda especial de escrever o nome de Deus (Jeová). Cada vez que eles ouviam o nome Jeová, eles pegavam outra pena (a caneta da época), escreviam o nome de Deus e depois quebravam a pena para que ela nunca mais fosse utilizada. Alguns dizem que essas penas eram revestidas de ouro. Que interessante, não? Caro irmão, essa atitude dos escribas expõe claramente a reverência e o temor que eles tinham em relação a Deus. A nossa reverência

Depois de ter lido muitos textos bíblicos sobre reverência (inclusive a visão de Isaías no capítulo 6 de seu livro) me pus a questionar: Será que nós, que fazemos parte da Igreja de Cristo, estamos tendo reverência ao Deus todo poderoso? O que será que Deus está achando de nossa adoração, de nossos cultos? Será que o Senhor da glória está vendo em nós aquela sementinha de temor e reverência a Ele? Qual é a atitude e a motivação do nosso coração quando nos chegamos a Deus para adora-lo? Caro irmão, há alguns comentários que desejo realizar.

Comentários importantes...

Primeiramente, o pecado não deve se tornar o "pecado nosso de cada dia". Quando nossas transgressões tornam-se "normais", "banais" e corriqueiras estamos caminhando contra a vontade de Deus. Sem aquela busca incessante pela santidade não poderemos ser verdadeiros adoradores, porquanto nosso pecado cheira mal diante do Santíssimo Pai. O pecado do homem é um desrespeito a Deus!

Mas vamos adiante. Ás vezes tratamos a Deus muito mal. Nossos próprios cultos (que deveriam ser totalmente para Ele) acabam se tornando momentos de lazer, de relaxamento, de petições e reclamações sem fim. Nossa adoração se torna antropocêntrica, com músicas gostosas, pregações bonitas e agradáveis, quando deveríamos mostrar reverência a Deus, com nosso coração dizendo: como Deus é grandioso, como é majestoso, Santo, Santo, Santo...

Às vezes a presença do Convidado principal da noite é ignorada. Em muitas ocasiões, participamos dos cultos apenas "de corpo presente". Em outras situações, participamos em "espírito, alma e corpo", mas preferimos colocar a conversa em dia com irmão ao lado, reclamar da pregação que está muito longa ou dar uma voltinha lá atrás da igreja para esticar as pernas. Caros irmãos, muitas vezes estamos sendo irreverentes e insensíveis sem percebermos!

Não posso deixar de falar sobre os "pedintes espirituais". Faço isso porque é assim que muitas pessoas têm se portado em sua vida de adoração, achando que Deus é apenas uma muleta ou um "pronto-socorro" melhorado. Obviamente todos sabemos que Deus é refúgio, que Deus responde às orações e que Ele tem muitas bênçãos a dar, mas se tratarmos a Deus somente como alguém disposto a nos conceder a "benção", estaremos sendo cegos insensíveis. É como se disséssemos aos nossos pais naturais: "não estamos preocupados com você, só queremos as chaves do teu carro para que possamos dar uma voltinha!". Que duro para um pai ter que ouvir isso, não é? Mas às vezes é assim que temos nos portado diante do Pai celeste, como "pedintes espirituais". Deus é muito mais do que podemos imaginar! Ele merece toda gratidão, louvor, reverência etc. Lembre-se disso da próxima vez que você for entrar na presença de Deus em adoração. Sempre que estiver se dirigindo ao culto congregacional tente imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a sua adoração será diferente!

Conclusão

Querido irmão, sei que ainda temos muito a debater sobre a reverência na adoração e nos cultos da congregação. Mas espero que este texto tenha plantado uma sementinha em teu coração. Uma semente que lhe trará a consciência de que o Deus a quem estamos servindo é muito mais do que podemos imaginar! A Ele seja todo o temor, reverência, admiração, respeito... pelos séculos dos séculos!

Um abração em Cristo Jesus.

Ramon Tessmann

http://www.ramontessmann.com.br

Fonte: vidanovamusic.com Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O orgulho sufoca, destrói, mata, derruba, etc. É um pecado mencionado com bastante freqüência nas Escrituras e todas as suas menções indicam que Deus o odeia. Deus realmente abomina o sentimento de orgulho! Toda criatura que cai nesta perigosa cilada enfrenta o Deus todo poderoso sem o menor temor. Isto porque o orgulho cega o entendimento. Ele faz seus escravos pensarem que podem tomar o lugar do Onipotente Deus ou que podem ser uma criatura superior às outras. Mas isto é engano, um caminho que leva tudo à destruição.

O primeiro pecado mencionado na Bíblia é o orgulho. Satanás queria ser como Deus, queria destroná-lo. Assim nasceu a primeira contenda no céu. Um terço dos anjos foram seduzidos. Acreditaram nas promessas do suposto futuro “senhor” de tudo. Se encheram de orgulho influenciados por Satanás. A propósito, aqueles que pensam que o sentimento de orgulho não traz contenda e desordem, estão completamente errados. O orgulho causa confusão, contenda, mágoa, brigas, discussões, divisões, etc. Além disso, o cristão quando é orgulhoso envergonha o nome de Cristo, pois isto contraria tudo o que o Mestre ensinou e viveu.

Dentro do Ministério Musical o pecado do orgulho pode ser facilmente detectado. Preste atenção:

» Quando não aceitamos exortação de nossos pastores, líderes e até mesmo de nossos companheiros de ministério » Quando sempre achamos que estamos certos » Quando não damos ouvido às outras pessoas » Quando achamos que somos melhores do que alguém » Quando achamos que somos dignos de receber alguma glória e louvor » Quando achamos que a obra que executamos está tendo sucesso pela nossa capacidade » Quando achamos que o nosso estilo musical é o mais correto perante Deus » Quando humilhamos, subestimamos ou não valorizamos aqueles que estão iniciando no ministério

Talvez esta seja a razão da escassez de verdadeiros adoradores dentro do povo chamado cristão. Esta triste armadilha têm cegado a muitos, tornando-os joio, ao invés de trigo. Aqueles que desejam trilhar a árdua jornada da verdadeira adoração deverão riscar de sua vida tudo aquilo que foi dito anteriormente. O verdadeiro adorador não deixa ser tomado pelo orgulho, mas permanece humilde pelo temor que tem de Deus. O verdadeiro adorador sabe que Deus não reparte sua glória com ninguém! Jesus, além de ser o nosso Salvador, foi o maior Mestre que pisou na face da terra. Suas maiores lições sempre tinham a ver com humildade. Ele sabia que a falta de humildade causava destruição, ruínas, separação, tristeza, e o pior de tudo, entristecia a Deus. Foram de Jesus as palavras:

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus. (Mateus 5.5) Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. (Mateus 5.11) Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. (Mateus5.18)

Jesus não só ensinou sobre a humildade, mas sua vida refletia isto em cada atitude. Dia a dia ele mostrava que o orgulho não fazia parte do seu caráter. Não foi o Rei Jesus quem lavou os pés dos discípulos na noite da Ceia? É importante ressaltar que nenhum dos 12 homens merecia isto. Outra prova de humildade foi a sua terrível morte na cruz. Na época de Jesus, a morte de cruz era um dos piores e mais humilhantes tipos de morte existente. Na polida sociedade romana até a sua menção era proibida. Você consegue imaginar o rei da glória, o filho de Deus se submetendo aos soldados romanos, apanhando, levando chutes, socos, chicotadas e tendo sua cabeça furada por uma coroa de espinhos? É difícil compreendermos isto, mas entendemos que foi uma das grandes, senão a maior prova de humildade de Jesus.

Querido irmão, faça o possível para viver uma vida de humildade, refletindo este ensinamento de Cristo em cada atitude, palavra e até pensamento. Lembre-se sempre: sem humildade, não há verdadeira adoração. Por isso, dedique um bom tempo de sua oração pedindo a Deus um caráter livre do orgulho, derrame-se aos pés do Pai e peça para Ele te curar de qualquer tipo de soberba e espere os desafios que aparecerão a você, porque, certamente o seu coração será posto à prova em muitas ocasiões. Até a próxima,

Um abração em Cristo Jesus
Ramon Tessmann

fonte: .vidanovamusic.com
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sexta-feira, 17 de junho de 2011

A importância de ser cheio do Espirito Santo

Podemos escolher diversas maneiras para seguir a nossa vida, mas a melhor delas é viver de forma abundante com o poder de Deus. E o segredo para alcançar esta bênção está na admoestação do apóstolo Paulo, feita em Efésios 5.18: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito (Ef 5.18).

Após Jesus entregar Sua vida na cruz do Calvário para a redenção da humanidade, Ele ressuscitou e apareceu para os discípulos, comissinou-os a pregar as boas-novas de salvação e enviou o Espírito Santo, o Consolador, para que não ficassem órfãos nem desamparados após Ele ter voltado para junto do Pai.

Contudo, muitos cristãos não aproveitam está bênção para trilhar um caminho reto e triunfante na presença do Senhor. Preferem agir sob os próprios impulsos e esforços, achando que ser cheio do Espírito Santo é apenas confessar o nome de Jesus como único e suficiente Salvador.

É preciso muito mais que isso para ser cheio da presença do Espírito de Deus. Não basta falar em línguas estranhas ou freqüentar os cultos semanalmente. O Senhor espera mais de cada um de nós para revestir-nos com seu poder. Ele deseja que nos tornemos semelhantes a Cristo em nossa maneira de pensar, sentir, falar e agir .

Isto é um processo contínuo, um exercício diário, que visa à santificação e ao crescimento espiritual. Todos os dias somos chamados a despir-nos dos velhos hábitos e assumir a posição de novas criaturas, de filhos de Deus, tendo Jesus como referencial. Só que não podemos fazer isso pelo nosso próprio conhecimento ou poder. Dependemos do agir do Espírito Santo para alcançar este propósito, porque só aqueles que querem ter uma vida sob o controle de Deus é que alcançam as promessas do Senhor em sua totalidade. É hora de ser cheio do Espírito Santo.

Deus, em cumprimento à Sua promessa em Joel 2.28,29 e em Ezequiel 36.26,27, enviou Seu Espírito para habitar em cada pessoa que aceitou Cristo como seu Salvador e Senhor (ver Atos 1.8; 2.1-11). É pela ação do Espírito Santo que o homem é convencido de pecado, de justiça e de juízo, arrepende-se e é santificado, produzindo o fruto do Espírito —que é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gálatas 5.22,23 ARA) e recebendo dons espirituais e ministeriais, para o crescimento e a edificação dos membros do Corpo de Cristo.

O Espírito Santo é o agente responsável pelo novo nascimento, o nascimento espiritual, a regeneração do ser humano, a transformação deste em nova criatura feita à imagem e semelhança de Cristo, para tornar-se, como Ele, um filho de Deus (ver João 3.5; Tito 3.5). Em outras palavras, é o Espírito Santo quem inspira, aconselha, dirige e consola o cristão. É Ele quem deve operar em nós tanto o querer como o efetuar segundo a boa vontade de Deus (Filipenses 2.13).

Foi pela ação e inspiração do Espírito Santo que os profetas veterotestamentários falaram e agiram, revelando aos homens a mensagem e a vontade de Deus, bem como é pela orientação do Espírito que a Igreja de Jesus age e anuncia o Evangelho.

O Espírito de Deus agia na vida dos crentes do Antigo Testamento e também age na vida dos cristãos nos dias de hoje. Mas de uma maneira mais plena, pois não está mais restrito apenas àqueles que presidem sobre outros, mas a todos que fazem parte do Corpo de Cristo.

Entretanto, existe uma diferença entre ser habitação do Espírito e ser cheio do Espírito. Depois da conversão, o coração passa a ser templo do Espírito. Só que este deve ser o Senhor de tudo, com plena liberdade para operar em nós para a glória de Deus. Ele deseja que vivamos de forma transbordante com a presença do Espírito Santo. Só assim conseguiremos testemunhar com autoridade as boas novas à humanidade e sermos vitoriosos sobre o pecado, o mundo e o diabo.

O Espírito Santo é o nosso combustível, o nosso guia, o nosso intercessor! Podemos ser prósperos financeiramente e ter todos os bens materiais desejáveis, mas se não nos enchermos da presença do Espírito de Deus seremos como um carro sem gasolina. Não funcionaremos e não cumpriremos os propósitos para os quais fomos chamados.

Além disso, devemos ser cheios do Espírito Santo:

1) porque um lugar vazio pode ser mal ocupado, trazendo morte e destruição;

2) porque precisamos de amadurecimento espiritual para atingir a estatura de Cristo;

3) porque só uma pessoa cheia do Espírito Santo é mais do que vencedora e estará apta a encontrar-se com Cristo, quando Ele vier buscar a Sua Igreja.

Em suma, encher-se do Espírito é o segredo da vitória em todos os aspectos da nossa vida. O Senhor deseja que Seus filhos sejam cheios do Espírito Santo agora mesmo. Se não estivermos preparados e revestidos de Seu poder, dificilmente desfrutaremos as bênçãos divinas na terra e, muito menos, no céu, ao lado do Pai por toda a eternidade.

Para alcançar este propósito, a primeira coisa a fazer é ter o desejo de ser cheio do Espírito Santo (Mateus 5.6); é querer ardentemente ter comunhão com Ele, ansiar em ser controlado e fortalecido por Deus. Você quer ser cheio do Espírito Santo? Então busque isso.

(Mensagem extraída do livro A importância de ser cheio do Espírito Santo, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Editora Central Gospel).

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domingo, 12 de junho de 2011

7º Aniversário da Igreja Batista em Salgado dos Mendes

por Eronildo Rodrigues

Nos dias 11 e 12 de junho a Igreja Batista de Salgado dos Mendes no município de Forquilha organizou o evento que marcou o seu 7º aniversário de oranização em igreja. Foi um culto festivo com a presença de várias pessoas do logal e a visita de irmãos de Forquilha, Aroeiras e Groaíras.

Houve uma maravilhosa participação do Ministério Asafe da IBC de Forquilha, Ministério de louvor Hiel da PIB de Groaíras e o grupo Átrios de louvor da igreja local. A ministração da palavra de Deus no dia 11 ficou por conta do Pr. Marcelino da IBC forquilha e dia 12 Pr. Eronildo da IBG de Groaíras.

Queremos destacar que o pastor Marcelino foi um dos pioneiras na pregação do evangelho naquela localidade. Uma pessoas que muito lutou, no início, para que o evangelho alí fosse pregado, naquela época, membro da PIB de Sobral que juntamente com o Pr. Osvaldo Moura da Silva ganharam alí as primeiras vidas pra Jesus, dando iício a PIB de Salgado dos Mendes, na década de 90.

Aquela igreja hoje conta com um número significativo de membros, mantendo um trabalho começado com o Pr. Arimatéia Braga, agora em Limoeiro CE e continuado com o evangelista Edinardo Custódio desde setembro de 2010. Um jovem de visão, simplicidade, humildade, ousado e profundamente zeloso pela obra do Senhor. E que não poderia deixar de lado uma data tão importante na vida da igreja, o seu 7º aniversário que foi organizado na quadra de esportes de Salgado dos Mendes.

                              VEJA MAIS FOTOS DAQUELE DIA ESPECIAL



Ministério Asafe IBC Forquilha

Ministério Hiel PIB Groaíras

Ministério Hiel PIB Groaíras
Ministério Hiel PIB Groaíras

Grupo Átrios PIB Salgado
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sábado, 11 de junho de 2011

TENTAÇÃO...

TENTAÇÃO.....I Coríntios 10.12-13

12 - Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.

13 - Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.


Costumamos sofrer na vida por escolhermos caminhos errados.


Aquilo que chamamos de pecado, errar o alvo é na verdade o resultado final de quando cedemos as tentações. E tentações são estímulos a fazer coisas consideradas erradas por Deus. Elas também variam de formas, pois as pessoas são tentadas em áreas diferentes, mas uma coisa é certa: todos nós somos tentados ou seremos tentados a fazer algo que não é bom.

A tentação não vem só para nós cristão, ela vem de maneira geral para todos os seres humanos. Talvez a grande tentação da nossa época seja a “sexual”, devido ao insistente apelo que sofremos, afinal o desejo sexual está em todos nós. Há também os que tem sofrido mais com sua vida financeira por quererem lucros e prosperidade de maneira errada.

É importante saber que, todas as vezes que cedemos as tentações – independente das áreas de nossa vida – nós sofremos e acabamos por perder alguma coisa.Essa não é à vontade de Deus, Ele quer nos fazer felizes e suprir as nossas necessidades.

As tentações vêm geralmente em nossos momentos de fraqueza para trazer destruição. Por que as pessoas erram? Elas erram porque querem alcançar algo que até mesmo poderiam alcançar de maneira correta, mas acabam indo pelo caminho errado.

A tentação funciona pelo inimigo da seguinte forma: os sentimentos que temos – e que são lícitos – é aumentado de tal modo que acabam até por serem deturpados em nossa vida e o que era um sentimento normal passa a não ser mais. E em algum momento da sua vida você será tentado a fazer algo que não deveria fazer. Isso é do ser humano e sofrer tentações não é pecado, o erro é ceder a elas. Vejamos a Jesus, Ele foi tentado em tudo, mas não pecou.

Na verdade a tentação pode ser vencida, ela não é mais forte que nós, não está acima das nossas forças a ponto de não a resistirmos. Deus nos dá força maior para suportarmos e, sempre provê o escape. O escape seria como um caminho nas montanhas, um caminho estreito que Deus abre em meio às dificuldades.Tudo que plantamos na vida nós vamos colher. A Bíblia está repleta de casos de pessoas que perderam muitas coisas por cederem a tentações. Algumas conseqüências são o esfriamento espiritual e a cauterização do discernimento de certo e errado.

Algumas coisas que são importante de nós sabermos:

  1. Não se julgue superior a ninguém.
Você não é juiz de nenhuma pessoa e se você vir alguém cair em tentação não deixe de vigiar a sua vida, pois cuidado quem está de pé par anão cair, qualquer um está sujeito a isso se não tomar cuidado. Às vezes achamos que nós jamais faremos tal erro quanto na verdade corremos o riso de fazer igual ou até pior. Também costumamos ser muito críticos na igreja, observamos demais os outros, precisamos olhar para que nós não sejamos condenados naquilo que falamos.
   2.   Aprenda a pedir ajuda em tempos de tentação.

Não há nada de vergonhoso nisso. E há mesmo momentos em nossa vida que somos mais tentados do que em outros. Além de vigiar, é importante saber recorrer a alguém de confiança nessas horas, a um irmão em Cristo para que ele possa te ajudar. Às vezes cedemos as tentações pela solidão, porque nos isolamos ou então até conversamos com alguém, mas não a pessoa apropriada, e esta acaba por nos ajudar a praticarmos o que deveríamos resistir. Não podemos ignorar que todos nós passaremos pelo “dia mal”, dia este em que o diabo parece ficar o dia todo trabalhando para que caiamos.
   3.   Resista ao diabo e ele fugirá de você.

Para isto use a Palavra de Deus, declare-a e lembre das promessas de Deus. Por exemplo: “o salário do pecado é a morte”.Fuja de certos tipos de tentação: idolatria, paixões da mocidade (sexo antes do casamento), do amor ao dinheiro (raiz de todo mal), ou seja, corra, dê no pé, caia fora. Deus quer que você aprenda a falar não, mas há certas tentações que precisamos passar longe, bem longe.

    4 .  Ande com pessoas que amem a Deus.

Ande com o sábio e serás sábio. As más conversações corrompem o bom costume. Passe a se envolver com gente de oração, que são apaixonadas pelo Senhor Jesus.
     5.  Encha-se com o Espírito Santo.

Se você andar no Espírito terá forças para resistir as tentações quando elas vierem.

Tiago 1.13-14
13 -Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta.
14 - Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.

Deus não tenta a ninguém. Quando a gente comete um erro temos a tendência de colocar a culpa em alguém, até em Deus!
Deus não quer você fracasse, erre e escolha o mau caminho. Você pode vencer a tentação de qualquer área de sua vida.
Cada um é tentado quando atraído pelo seu próprio desejo. O diabo vai tentar cada um de maneira diferente. A primeira coisa que acontece quando somos tentados é termos um pensamento. Quando damos corda ao pensamento, somos atraídos por ele e começamos a procurar justificativas para eles, até sermos finalmente seduzidos a ponto de estarmos dispostos a pagar qualquer preço para conseguirmos o que desejamos.
O pecado tende a nos escravizar e a nos colocar num ciclo vicioso, onde é necessária uma libertação porque caso contrario será morte e prejuízo espiritual.Uma coisa é certa: o pecado gera morte. Se a Bíblia te fala que aquele é um caminho de morte, abandone este caminho porque Deus é mais sábio que você. Ele não quer que soframos, nós é que achamos que se cometermos certas coisas nada nos acontecerá, e isso é mentira.
Saiba que há momentos de enfrentar as tentações, mas também os de fugir dela. Aprenda, seja sábio, não se alimente com coisas que vão te levar a pecar. Olhe com quem você tem andado e cuidado com os lugares que freqüenta. Se determinadas coisas forem ruins para você...não faça

Cuidado para não defraudar as pessoas, defraudar é despertar um desejo que não pode ser suprido. Por isso sejam cautelosos com as roupas que você veste (principalmente as mulheres), pois você pode estar estimulando a alguém a pecar, a ter pensamentos errados. E cuidado também com o que você fica olhando (principalmente os homens)

E não se esqueçam que toda tentação pode ser resistida.
 
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Fonte: casadosparasempre

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

As Características do Verdadeiro Culto Cristão

Por Eronildo Rodrigues

Que é o culto?

Culto é reverência, é atribuição de valor absoluto, é busca de Deus ou resposta a Deus e resposta da criatura remida por Jesus Cristo, alcançada por Sua graça, ao imenso amor de Deus, mediante expressões de louvor e adoração. No culto, o coração da igreja pulsa, renovam-se-lhe as energias espirituais, o povo de Deus respira a atmosfera do céu, ao mesmo tempo em que leva ao Senhor as dores e aflições da terra.

01 ) Aspectos do culto Cristão

O culto é também momento de alegria adoração e temor (II Cr 29.27-30; I Cro 16.8-12) é comunhão (At 2.42-44) é alegria (Sl 9.2).

02) A necessidade do culto

Anjos e homens, grandes e pequenos, dirigentes e congregação, todos devemos prestar culto a Deus, enquanto oramos, louvamos, lemos a Palavra de Deus, ouvimos a mensagem de Deus.
Ninguém comparece na Casa do Senhor apenas para “assistir ao culto”, como mero espectador, como se estivesse num teatro. Somos todos chamados a adorar a Deus que é Espírito.

03) Adoração deve ser exclusiva a Deus

Quando o rei da, Assíria levou o reino do Norte cativo, destruiu a capital Samaria, espalhou os habitantes dali por todo seu reino e trouxe outras pessoas para habitar na terra de Samaria, para evitar futuras revoltas. Adorar a Deus por meios errados. Ver II Rs 17.25-28,33 ver nota 17.27-29.

04) A centralidade de Cristo, não do homem.

O Cristo vivo é o centro do verdadeiro culto cristão. Um culto sem a presença real de Cristo é um culto morto, por linda que seja a sua coreografia, por fervorosos que sejam os seus cânticos e por eloqüentes que sejam suas mensagens. O culto cristão vem de Cristo, centraliza-se em Cristo e visa à glória de Cristo (I Pe 4.11).

05) A espiritualidade.

Deus é Espírito, diz Jesus, e a única maneira de cultuá-lo é em espírito e em verdade (Jo 4.24). Isso implica: humildade, contrição, quebrantamento, reverência, solenidade, consciência pessoal da presença de Deus. A liturgia deve envolver a alma dos adoradores e não apenas os seus sentidos físicos. Quanto mais cheios do Espírito Santo estiverem os adoradores, mais perto estará o culto de ser o verdadeiro culto cristão (Ef 5.18-20).

Às vezes a presença do Convidado principal da noite é ignorada. Em muitas ocasiões, participamos dos cultos apenas "de corpo presente". Em outras situações, participamos em "espírito, alma e corpo", mas preferimos colocar a conversa em dia com irmão ao lado, reclamar da pregação ou resolvemos dar uma voltinha lá atrás da igreja para esticar as pernas. Caros irmãos, muitas vezes estamos sendo irreverentes e insensíveis sem percebermos!

Pedintes espirituais = Obviamente todos sabemos que Deus é refúgio, que Deus responde às orações e que Ele tem muitas bênçãos a dar, mas se tratarmos a Deus somente como alguém disposto a nos conceder a "benção", estaremos sendo cegos insensíveis. É como se disséssemos aos nossos pais naturais: "não estamos preocupados com você, só queremos as chaves do teu carro para que possamos dar uma voltinha!". Que duro para um pai ter que ouvir isso, não é? Mas às vezes é assim que temos nos portado diante do Pai celeste, como "pedintes espirituais". Deus é muito mais do que podemos imaginar! Ele merece toda gratidão, louvor, reverência etc. Lembre-se disso da próxima vez que você for entrar na presença de Deus em adoração. Sempre que estiver se dirigindo ao culto congregacional tente imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a sua adoração será diferente!

06) A música no culto

A Bíblia nos fala na música desde o início (Gn 4.21) a música constituiu uma parte importante na adoração e celebração de Israel veja o cântico de Moisés (Ex 15.1-19; Miriã 20,21).

Na época de Davi a música passou a fazer parte do culto de forma mais organizada (I Cr 6.31,32; 15.16). observemos a organização na consagração do templo ( II Cr 5.11-14).

1. No NT. Jesus cantou (Mt 26.30) Paulo e Silas cantaram na prisão (At 16.25) nós também deve-mos louva-lo pelo que ele é e tem feito em nossas vidas (Ef 5.19,20; Col 3.16,17).

2. No AT. Os que louvavam eram 288 dividido em 24 grupos que formavam 24 grupos de 12 pessoas, de igual modo os sacerdotes. A cada 15 dias era trocado um turno (II Cr 25).

3. Que tipo de música ouvir em casa? É nestes momentos que desenvolvemos nosso gosto musi-cal, que invariavelmente traremos para dentro da igreja. Nem toda música popular é pecado, embora algumas o sejam. Considere se ouvi-la não prejudica sua carreira cristã. Que benefícios você terá ao ouvir? Que lembranças vem a sua mente quando ouve uma dessas músicas? Certamente você vai concluir que cânticos espirituais lhe fará muito melhor ( Col 3.16).

Lembre-se que seu caráter (seus gostos e inclinações) são uma das poucas coisas que irão desta Terra para o Céu. Deus não transformará seu caráter para trasladá-lo. Se ele não se ajustar ao Céu, você não estará lá.

07 -  Diferenças entre louvor e adoração

Na antiguidade, Deus era adorado através da oração, dos sacrifícios, nas festividades religiosas, no tabernáculo, na arca da aliança, no sábado (que era guardado como sinal de adoração a Deus em memorial da criação), no templo, nas sinagogas e através dos mais diversos simbolismos que o homem utilizava para demonstrar respeito, amor, honra e adoração a Deus.
E hoje, nós adoramos a Deus Pai, na figura do Filho, através da atuação do Espírito Santo em nós. Adorar e louvar são basicamente a mesma coisa Mas é preciso distinguir a tênue característica que diferencia uma coisa da outra. É uma questão apenas de postura : uma para louvar e outra diferente para adorar.

Louvor é festa. Adoração é reverência.

Louvor é júbilo. Adoração é respeito.

Louvor é regozijo. Adoração é contrição.

Na hora do louvor é hora de festejar a Deus pelos seus grandes feitos.

Na hora da adoração, é hora de postar-se diante da maior autoridade que existe, que era, que é e que há de vir. É hora de prostrar-se diante do Rei dos Reis, do Senhor dos Senhores, do Deus de toda a terra e se fazer contrito, humilde, silencioso e atento para ouvir o que ELE tem pra falar.

07) O Culto tem seu fundamento na Palavra de Deus.

O verdadeiro culto cristão é bíblico na sua forma e conteúdo. É planejado e executado por pessoas que conhecem a Bíblia, que amam a Bíblia e desejam que a pregação seja bíblica, que as músicas reflitam as emoções de quem tem a Bíblia no coração (Hb 4.12), que os sentimentos dos adoradores sejam inspirados na verdade da Bíblia e que o cultuar resulte em um viver conforme a ética bíblica.

08) A ordem no culto.

O Deus a quem adoramos é o Deus que “ tudo fez formoso a seu tempo”. Basta olhar para o mundo criado para ver que Deus ama a ordem e tudo aquilo que é verdadeira-mente belo. Tudo no culto cristão deve produzir vida e paz (1Co 14.33).

I Coríntios 14 .23 Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão porventura que estais loucos?

24 Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é julgado.

25 Portanto, os segredos do seu coração ficarão manifestos, e assim, lançando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, publicando que Deus está verdadeiramente entre vós

40 Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.


Pessoas caídas no culto pelo "Poder de Deus na unção"  compare
os ensinamentos de Paulo sobre a ordem no culto com isso.
Esses princípios tem sido claramente deixados de lado na maioria dos culto de hoje, onde o que importa é deixar-se livre paro o "Espirito Santo" agir. As vezes os cultos parecem mais terreiros de umbanda do que culto a Deus na igreja evangélica, giros rodopios, batidos de palmas desenfreados e descontrolados e muitos outros gestos onde o indivíduo parace perder o controle de si.

Isso não parece mover do Espirito. Cremos que na presença do Senhor há plenitude de alegrias (Sl 16.11). Mas Deus não tira o controle de nossas vidas. A forma de expressar esse alegria, somos nós que fazemos.

No texto acima de 1 corintios, verificamos o cuidado de Paulo pela ordem no culto, para o culto não virar bagunça. Ele se mostra preocupado com pessoas simples, como novos convertidos ou descrentes, ao entranrem nesse culto e não entederem nada pela desordem gerada. Ele deixa claro no versículo 40 que a ordem deve prevalecer. Nosso Deus é organizado e o culto a Ele deve ser também.

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